1. Origem e propósito da Protágora

Flavia explicou que a Protágora nasceu da evolução da comunidade Imflue Circles, criada após observar a necessidade de um espaço contínuo de aprendizado, trocas e pertencimento entre empreendedores e profissionais.

Com o crescimento da IA e o excesso de conteúdo online, ela identificou uma oportunidade: criar uma comunidade curada, onde informação relevante circula com propósito, ampliando repertório e conexões. Assim surgiu a Protágora — uma escola de protagonismo e conhecimento aplicado.

2. Conceito de Go-to-Market

Go-to-Market (GTM) é o plano completo que conecta produto, mercado, posicionamento, mensagem, canais e experiência do cliente.

Flavia mostrou que o GTM começa antes da criação do produto — ao identificar uma dor, oportunidade ou tendência. Só depois vem a solução.

O exemplo do Dropbox (2007) ilustrou isso: antes de programar o produto, seu criador gravou um vídeo-conceito de 3 minutos e conseguiu 70 mil interessados em 24 horas.

👉 O princípio: validar o problema e a demanda antes de construir.

3. O processo de criação da Protágora

Etapa 1 – Conceito: observação de uma tendência + insatisfação pessoal + validação inicial com clientes.

Etapa 2 – Nome e identidade: brainstorm com IA, testando nomes, significados e promessas até chegar a “Protágora”.

Etapa 3 – Estrutura: definição de três trilhas temáticas (vida, carreira, negócios), curadoria de aulas e mentorias.

Etapa 4 – Construção: desenvolvimento 100% feito por ela com IA (ChatGPT + Gemini + HTML/Tailwind), criando login, diretório de membros, desafios e integração com banco de dados.

Flavia enfatizou que produtos nascem em ciclos, não prontos, e devem ser aperfeiçoados continuamente com base em feedbacks.

4. Validação e MVP

A validação pode ser simples — um PDF, uma landing page, um vídeo curto ou um teste com poucos clientes.

Ela citou exemplos práticos, como:

A lição: não espere tudo estar perfeito. Valide rápido, aprenda, refine.

5. Público e segmentação

O público da Protágora não é “quem quer aprender”, mas quem quer agir — profissionais, empreendedores e estudantes que buscam repertório e aplicação prática.

Definir o público ideal muda a linguagem, a oferta e até o design da página.

👉 “Quando Sandra definiu que o público do programa era 40+, toda a comunicação mudou — da copy ao tom emocional.”

6. Estrutura e comunicação do produto

Um bom produto precisa de:

• Proposta de valor clara: qual transformação gera.
• Posicionamento e storytelling: o que queremos que lembrem quando ouvirem nosso nome.
• Oferta organizada: não sobrecarregar com excesso de entregas (“ teoria das 26 geleias ”).
• Preço como reflexo do valor percebido.

Flavia mostrou exemplos de copy eficaz e a importância de narrativas que falam da transformação, não do meio (“as pessoas não querem aprender LinkedIn — elas querem o que ele proporciona”).

7. Estratégia de lançamento

O lançamento envolve mensagens de aquecimento, grupos de WhatsApp, ofertas com prazo e canais certos.

Ela destacou o poder da IA nesse processo — modelar mensagens de lançamentos anteriores, ajustar tom e sequência, e criar narrativas personalizadas de vendas.

8. Pós-lançamento e escala

Após o lançamento:

• Acompanhar a experiência do cliente.
• Mapear pontos de melhoria e documentar processos.
• Criar um playbook para delegar e escalar com consistência.

9. Uso da IA no processo

Flavia reforçou como a IA acelera todas as etapas:

• Ideação: gerar nomes, mensagens e variações de proposta de valor.
• Construção: criar sites, copy, design e automações.
• Pesquisa: analisar concorrência e oportunidades.
• Organização: planejar backlog e priorizar o que gera mais valor.

10. Conclusão

O Go-to-Market é o caminho da ideia à validação e lançamento, combinando estratégia, execução e aprendizado contínuo.